Quem somos nos

O Afro em Nós existe à 4 anos, e foi criado pelos Professor Messias Freitas,Gargamel e Eliete Miranda juntos ministram diversos workshops, oficinas, palestras e debates. Contribuindo para construção cultural e pessoal do artista, com um excelênte resultado alcançado, estamos na nossa 4° edição do workshop de Danças populares denominado "AFRO em NÓS". Onde o Objetivo maior é conscientizar todos os envolvidos e participantes, por meio de manifestações populares que abrangem; pesquisas e estudos de elementos e expressões levadas através dos elementos daqueles que nos antercederam, como:Maculelê, Samba de Roda, Dança Afro, Jongo, Coco, Cacúria, Ciranda, o Tambor de Crioula músicas, instrumentos de percussão, berimbaus, objetos simbólicos e alegóricos da arte popular brasileira. Desta forma, tanto a observação quanto a prática destas artes, leva a multiplicidade de linguagens para constituir uma identidade que permita acrescentar ao repertório tradicional dos participantes e espectadores. Faz com que todos sintam-se orgulhoso da nossa cultura e identidade. É nessa troca que se tece a relação e é dessa relação que se chega à expressão.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Professores!!!!!!

Sérgio Henrique da Silva Silveira - Gerente de projetos, Professor de Capoeira e Maculelê.
Experiente ator Profissional que já participou de 2 (dois) filmes longa metragem (incluindo Tropa de Elite – Direção de José Padilha e Marcos Prado); 7 (sete) produções de televisão (novelas e séries); 6 (seis) peças teatrais (mais recentemente “O Alienista – Machado a 3x4”, dirigido por Guti Fraga, Fátima Domingues e Johayne Hildefonso e “Gota d´Água”, dirigido por Miwa Yanagizawa; 3 (três) peças em que atuou como Diretor Teatral “Histórias Jovens”(2003), Direção Dulce Bressane , “Capoeiragem” do Grupo Nós do Morro (2006) e “Abolição” do Grupo Nós do Morro (2005). Professor e articulador na comunidade.
Messias Nogueira Freitas – Produtor cultural Professor de: capoeira, Jongo, Coco, Ciranda, Cacuriá e Tambor de Crioula.
Graduação em Turismo e Hotelaria (Universidade Estácio de Sá),Cursando Pós Graduação na Formação Holística de Base Abordagem transdiciplinar (UNIPAZ). possuí especialização em Gestão Empresarial (SEBRAE), Produção e Gestão Cultural e Produção Musical. Possui experiência Artística em teatro, Confecção e Manipulação de Bonecos e diversas vivências de Capoeira nas principais regiões do País. Desde 2006 atua com preparação corporal, teatral e musical no Grupo Nós do Morro, nas sedes de Austin e Vidigal, abrangendo alunos de 06 até 70 anos. É professor de danças folclóricas e teatro da rede municipal de ensino e professor de capoeira em escola particular. Atua como voluntário em diferentes instituições do terceiro setor como professor de Capoeira para crianças e adolescentes. Pesquisador de danças folclóricas no sudeste e nordeste do país idealizou e dirige o “Afro em Nós”.


Eliete Miranda
Formada em dança pela Universidade Federal da Bahia, a bailarina apresenta a oficina “A arte de dançar afro'', que pretende contribuir para o resgate de aspectos ligados à memória e à ancestralidade, advindos da contribuição dos povos africanos na cultura brasileira. A aula utiliza imagens, movimentos, dança e canto, de forma a despertar elementos afro-brasileiros que nos remetem à memória do povo negro.

"ORGULHO NEGRO"

Trago em mim o orgulho de ser negro, pois os represento.
Brasileiro ! Esse é meu sangue, em parte oriundo de Nação Africana.
Reverencio os Afro Sagrados Orixás, no mais sincero agradecimento,
por honradamente significar o berço original de toda história humana.
Aqui estou, a vos convidar para melhor conhecer nossa cultura,
espero poder demonstrar parte de sua importância em nossa Sociedade.
O Afro em Nós me traz, além da sagacidade, da superação e da bravura,
o incontroverso, maravilhoso e real testemunho da afro genialidade.
Foi filho do solo africano o primeiro homem criado no mundo !
Precursor então, de toda uma gama de conhecimentos diversos.
A ganância e o preconceito escravizaram-no em sofrimento profundo,
e na cor de sua pele, o pretexto da violência, de brancos perversos.
Manifestações populares, com a discriminação, acabaram por se fortalecer.
Nossas lutas e cultos foram disfarçados em danças, de extrema destreza.
Outrora considerada maldita, a Arte Afro perpetuou-se, nada pôde lhe deter.
A tentativa de calar sua voz apenas nos lapidou a alma, a cultura e a beleza.
Nós do Morro & Afro em Nós agradecem a dádiva de vossas ilustres presenças.
Esperamos, saiam daqui satisfeitos, com nosso trabalho de expressão cultural.
O orgulho do Negro é celebrado através de sua história, ritmos e crenças,
e por sua importância impar, na criação de nossa rica identidade nacional.

Marcus Vinicius S. Rocha.  Autor e aluno do workshop 2011.